sábado, 19 de abril de 2014

PÁSCOA FELIZ

Torna-se […] cada vez mais urgente subir ao monte, arrancar o Filho do madeiro e trazê-Lo para junto dos outros deuses, porque Ele é divino, e dos outros homens, porque Ele é humano. Para que, depois, reentre, chicote em punho, nos templos […] e varra de vez os bezerros de oiro dos vendilhões […] que andam a matar a dignidade à vida.
Natália Correia in "O Botequim da Liberdade", Fernando Dacosta


quarta-feira, 16 de abril de 2014

A conversa com o escritor Fernando Dacosta

 
A impressão deixada pelo escritor Fernando Dacosta sobre a conversa realizada no passado dia 11 de Abril na Biblioteca Municipal:
 
 
 

A conversa com o escritor Fernando Dacosta foi assim...

A conversa com o escritor Fernando Dacosta na Biblioteca Municipal, no passado dia 11 de Abril, foi assim...

 
 






 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

No próximo dia 11 de Abril, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal, vamos conversar com o escritor Fernando Dacosta a propósito do seu livro intitulado "O Botequim da Liberdade".


O Autor
 
Ficcionista e autor dramático, formado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa, exerceu a actividade profissional de jornalista, na sequência da qual publicou os trabalhos de investigação jornalística Os Retornados Estão a Mudar Portugal (Grande Prémio de Reportagem do Clube Português de Imprensa) e Moçambique, Todo o Sofrimento do Mundo (Prémios Gazeta e Fernando Pessoa). Estreou-se como dramaturgo com Um Jipe em Segunda Mão , peça que, tendo por tema as sequelas da guerra colonial portuguesa, foi distinguida com o Grande Prémio de Teatro da RTP, e editada, em 1983, com o monólogo dramático A Súplica e o diálogo Um Suicídio Sem Importância, volumes a que se seguiriam os trabalhos teatrais Sequestraram o Senhor Presidente (1983) e A Nave Adormecida (1988). Tentado pela maior liberdade de tratamento do espaço e do tempo no registo novelístico, com O Viúvo (Grande Prémio da Literatura do Círculo de Leitores) e Os Infiéis , afirmou-se no domínio da ficção com uma escrita instituída como indagação obsessiva sobre uma portugalidade entrevista num passado recente (O Viúvo ) ou no período dos Descobrimentos (Os Infiéis), e estabelecendo nexos de intertextualidade com outros autores de língua portuguesa que integram ou reflectiram sobre a mitologia do ser português, como Agostinho da Silva, Jaime Cortesão, Antero, Pascoaes, Oliveira Martins, Camões ou Pessoa.

O Livro

A última grande tertúlia de Lisboa - que marcou culturalmente, politicamente várias décadas portuguesas - teve lugar no Botequim, bar do Largo da Graça criado e projectado por Natália Correia.
Nele fizeram-se, desfizeram-se revoluções, governos, obras de arte, movimentos cívicos; por ele passaram presidentes da República, governantes, embaixadores, militares, juízes, revolucionários, heróis, escritores, poetas, artistas, cientistas, assassinos, loucos, amantes em madrugadas de vertigem, de desmesura.
A magia do Botequim tornava-se, nas noites de festa, feérica. Como num iate de luxo, navegava-se delirantemente (é uma viagem assim que neste livro se propõe) em demanda de continentes venturosos, de ilhas de amores a encontrar.
O futuro foi ali, como em nenhuma outra parte do País, festivamente antecipado - nunca houve, nem por certo haverá, nada igual entre nós.

à conversa com... Tiago R. Santos

 
 
Mensagem que nos deixou o escritor Tiago R. Santos
 
 

Fotos do À conversa com... Tiago R. Santos

Fotos da conversa realizada com o escritor Tiago R. Santos, na Biblioteca Municipal, no passado dia 28 de Março.





 
 




terça-feira, 4 de março de 2014

À conversa com...Tiago R. Santos

No dia 28 de Março, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal, vamos conversar com o escritor Tiago R. Santos a propósito do seu  livro intitulado "A Velocidade dos Objectos Metálicos".

 
O Livro

Tiago  R.  Santos,  autor  das  séries  “Conta-me como  Foi”  e  “Liberdade  21”  e  dos  filmes “A Bela e  o  Paparazzo”  e  “Call  Girl”,  estreia-se nos livros com  A  Velocidade  dos  Objectos Metálicos,  um  romance  intenso  e surpreendente que questiona  os  valores  do mundo em que vivemos. Partindo do universo repressivo  de  um  colégio  de  Lisboa,  o livro segue a vida de alunos e professores, onde o passado  e  as  experiências  da  adolescência estão sempre presentes, como tatuagens que nunca precisam de ser retocadas. O  livro  retrata  um  universo  marcado  pela violência gratuita, o medo, a tentação do abismo e a  amizade,  que  se  manifestam  de formas  inesperadas. Deuses e  homens procuram uma ordem,mas boicotam-se a eles próprios.  A provar, a todo o momento, que o mundo dos adultos não é feito para crianças.


O Autor

Tiago  Santos  nasceu em Lisboa, em 1976. Depois de uma passagem por Nova Iorque, onde estudou guionismo, assinou, em 2007, o argumento de  “Call Girl”, vencedor do Globo de Ouro nesse mesmo ano. Depois disso, já escreveu ou coordenou  “A Bela e o Paparazzo”  e  as  séries  “Conta-me  Como  Foi”  e  “Liberdade  21”.  É  também  crítico  de cinema na  revista  Sábado  e  o  seu  mais  recente  argumento  “Os  Gatos  Não  Têm Vertigens”,  realizado  por António-Pedro  Vasconcelos, estreará  nas  salas  portuguesas em 2014.