quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

À conversa com... ALFREDO CUNHA

No próximo dia 30 de Novembro (2018), sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com o fotojornalista Alfredo Cunha a propósito do seu  livro, recentemente editado,  intitulado Retratos: 1970 - 2018.


O autor

Alfredo de Almeida Coelho da Cunha nasceu em Celorico da Beira em 1953. Começou a carreira profissional ligado à publicidade e fotografia comercial em 1970. Tornou-se colaborador do jornal Notícias da Amadora em 1971. Ingressou nos quadros do jornal O Século e O Século Ilustrado (1972), na Agência Noticiosa PortuguesaANOP (1977) e nas agências Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987). Foi fotógrafo oficial do presidente da República António Ramalho Eanes, entre 1976 e 1978. Em 1985, foi designado fotógrafo oficial do presidente da República Mário Soares, cargo que exerceu até 1996. Foi editor de fotografia no jornal Público entre 1989 e 1997, altura em que integrou o Grupo Edipresse como editor fotográfico. Em 2000, tornou-se fotógrafo da revista Focus. Em 2002, colaborou com Ana Sousa Dias no programa Por Outro Lado, da RTP2. Entre 2003 e 2012, foi editor fotográfico do Jornal ola e director de fotografia da agência Global Imagens. Actualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projectos editoriais. A sua primeira grande reportagem foi sobre os acontecimentos do dia 25 de Abril de 1974. Alfredo Cunha recebeu diversas distinções e homenagens, destacando-se a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (1995) e as menções honrosas atribuídas no Euro Press Photo 1994 e no Prémio Fotojornalismo VisãoBES 2007 e 2008. Realizou várias exposições individuais e colectivas de fotografia, como Da Descolonização à Cooperação (1983) e (1974), e já publicou dezenas de livros de fotografia.





A obra

O PRIMEIRO GRANDE ÁLBUM DE RETRATOS DE ALFREDO CUNHA: ROSTOS QUE CONTAM MEIO SÉCULO DA VIDA DE UM PAÍS.

A começar em Amélia Rey Colaço e a terminar em Zé Pedro, passando por imagens que já fazem parte da história de Portugal — como o icónico retrato de Salgueiro Maia —, Alfredo Cunha reúne agora em livro o trabalho de uma vida, que é, afinal, de muitas vidas, de muitos rostos, de muitos momentos e protagonistas de um país, num período que vai de 1970 até 2018.

«Os retratos são uma questão fundamental do trabalho do Alfredo Cunha. Não estou a forçar a nota porque dá jeito para este livro, até porque conheço a fundo o interesse total dele na reportagem, que principia antes da casa de partida. Enche-se de perguntas primeiro e então lá vai. Acontece ficar insuportável para quem está à volta, incluindo o repórter da escrita. Há casos relatados pelo próprio, não é má-língua minha, e confesso que nunca assisti a esses episódios. O que já vi é que ele fica como que esfomeado por fotografar obsessivamente e tudo o que a história pode conter. Mesmo neste afã, quando vemos as fotografias está lá a atenção aos rostos, aos olhares, às pessoas. Folheio mais uma vez os inúmeros livros que publicou e penso: ele conta histórias através das pessoas.» — Ana Sousa Dias

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Foi assim com Pedro Andersson.


No passado dia 19 de Outubro (2018), sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, estivemos à conversa com o jornalista Pedro Andersson a propósito do seu  livro intitulado Contas-Poupança: poupe ainda mais, invista melhor.

Foi assim a conversa...







terça-feira, 2 de outubro de 2018

À conversa com... Pedro Andersson

No próximo dia 19 de Outubro (2018), sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com o jornalista Pedro Andersson a propósito do seu  livro intitulado Contas-Poupança: poupe ainda mais, invista melhor.



O AUTOR

Pedro Andersson nasceu em 1973 e apaixonou-se pelo jornalismo ainda adolescente, na Rádio Clube da Covilhã. Licenciou-se em Comunicação Social, na Universidade da Beira Interior, e começou a carreira profissional na TSF. Em 2000, foi convidado para ser um dos jornalistas fundadores da SIC Notícias. Atualmente, continua na SIC, como jornalista coordenador, e é responsável pela rubrica Contas-Poupança, dedicada às finanças pessoais. Tenta levar a realidade do dia a dia para as reportagens que realiza.

O LIVRO


Dicas para: - comprar um carro em segunda mão sem correr riscos; - escolher o melhor crédito à habitação ou pagar menos pelo que tem; - evitar as comissões das imobiliárias; - baixar as mensalidades do seu cartão de crédito; - escolher o melhor PPR; - saber qual vai ser a sua reforma; - comprar telemóveis e computadores mais baratos; - saber se uma promoção é falsa. Aumente o seu rendimento mensal sem esforço e realize mais facilmente os seus sonhos.

«É fundamental o trabalho de Pedro Andersson como especialista da simplificação, clareza e desmistificação de mensagens e códigos próprios que os agentes, privados e públicos, insistem em utilizar em prejuízo dos utentes e consumidores.» José Gomes Ferreira

quarta-feira, 6 de junho de 2018

À conversa com ...JOSÉ MILHAZES

No próximo dia 29 de Junho (2018), sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com o escritor e jornalista José Milhazes a propósito do seu  livro intitulado As Minhas Aventuras no País dos Sovietes.



O Autor

José Milhazes nasceu na Póvoa de Varzim em 1958. Tradutor de autores clássicos e políticos russos, tornou-se conhecido enquanto correspondente em Moscovo da SIC, TSF e jornal Público. Doutorado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é autor de vários livros. Vive em Moscovo desde 1977 e 2015. É atualmente correspondente da SIC e da RDP, colunista do Observador e professor universitário.

O Livro

«Naquela altura, mais precisamente no dia 9 de setembro de 1977, os comboios da linha Póvoa de Varzim-Porto (Trindade) ainda eram movidos a carvão e foi num deles que se iniciou, nessa data, a minha longa viagem ao País dos Sovietes.
[…] A mala era leve porque, além de não haver dinheiro para mais, eu estava convencido de que não se ia para o Paraíso Terrestre com a casa às costas, porque nesse lugar não costuma faltar nada, à excepção do pecado. 
Sim, eu ia viver na sociedade quase perfeita, na transição do socialismo desenvolvido para o comunismo.» José Milhazes

sexta-feira, 18 de maio de 2018

À conversa com... Rita Ferro

No próximo dia 25 de Maio (2018), sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com Rita Ferro  a propósito do seu mais recente livro intitulado Um amante no Porto.



A Autora

RITA FERRO nasceu em Lisboa, em 1955. Estudou Design, especializou-se em Marketing, foi professora de Publicidade e exerceu funções de direcção e consultoria em diversas empresas. Iniciou a sua carreira literária em 1990, arriscando um novo tipo de escrita feminina que, tendo obtido um enorme êxito e revolucionado o mercado literário português, conheceu inúmeros seguidores.
Criou um estilo e, com ele, um novo género. Distingue-se por uma técnica de narração mordaz e cativante, de grande versatilidade. Ao longo de mais de vinte anos, escreveu romances, cartas, biografias, livros de crónicas, literatura infantil e até uma peça de teatro. Além de presença regular na imprensa e na televisão, é cronista na rádio, júri literária e de festivais de cinema, e desenvolveu dois cursos inéditos: «Incentivo à Criação» e «Começar a Escrever». Em 2009, integrou o conselho consultivo da recém-criada Fundação António Quadros, Cultura e Pensamento, dedicada à memória de seu pai e avós.
Ao seu romance autobiográfico A Menina É Filha de Quem? (2011) foi atribuído o prémio PEN Clube Português de Narrativa.
Os seus livros estão editados em Espanha, no Brasil e na Croácia.
Um Amante no Porto (2018) é o seu mais recente romance.

A Obra


Uma história vibrante, escrita à desfilada, que segue a vida de Álvaro, um rapazinho do Porto, nascido de uma família burguesa da classe média, desde a escola primária até ao ensino universitário, passando pelas festas, o encontro com os «meninos da Foz» , o hóquei em patins e as bandas musicais do seu tempo, a paixão pelos cavalos e pelas mulheres, os grupos de estudantes e a Mocidade Portuguesa, até ao dia em que, já divorciado, encontra Zara, uma lisboeta livre, impetuosa e indiscreta, vinte anos mais nova, que pressente nele, por trás da aparente candura da sua história, uma verdade obscura que dificilmente aceitará.

Uma relação dura, sobressaltada e passional, feita de incerteza, de traição e de devassa, em que o amor se degrada com a desconfiança e onde quem esconde pode não encobrir tanto como quem indaga.

Um Amante no Porto é mais um surpreendente romance de Rita Ferro, que é também o retrato de uma época e uma profunda reflexão sobre o amor, no estilo directo e desafectado que é seu timbre inconfundível, com a competência narrativa a que já nos habituou.

segunda-feira, 26 de março de 2018

O dia 25 de Abril de 1974 é o tema d'A CONVERSA COM ... Dois "rapazes" que o protagonizaram e dois repórteres que o testemunharam


No próximo dia 20 de Abril, sexta-feira, às 21.30 h na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos falar sobre o dia 25 de Abril de 1974 e estar À conversa com... Adelino Gomes (jornalista), Alfredo Cunha (repórter fotográfico), Manuel Correia da Silva (furriel miliciano) e José Alves Costa (cabo apontador).





ADELINO GOMES

Jornalista durante 42 anos na rádio, na televisão e na imprensa escrita, e Provedor do Ouvinte da RDP (2008-2010).
Destacou-se como jornalista na cobertura da “Revolução dos Cravos”.
É co-autor, com Paulo Coelho e Pedro Laranjeira, do duplo álbum “O dia 25 de Abril”, relato dos acontecimentos militares no Terreiro do Paço e no Largo do Carmo e, com Alfredo Cunha do livro “Os rapazes dos tanques”.

Adelino Gomes doutorou-se em Sociologia (especialidade em Sociologia da Comunicação, da Cultura e da Educação) em 2011 pelo ISCTE-IUL.



ALFREDO CUNHA

Repórter fotográfico. Iniciou a sua carreira no “Notícias da Amadora” (1971) passando, depois, pelo “O Século” e o “Século Ilustrado” (1972), a “Agência Noticiosa Portuguesa – ANOP” (1977), e as agências “Notícias de Portugal” (1982) e “Lusa” (1987).
Cobriu, entre outros acontecimentos, o 25 de Abril de 1974, e foi fotógrafo dos Presidentes da República António Ramalho Eanes e Mário Soares.
Foi editor de fotografia em vários jornais e revistas, e tem publicados vários livros de fotografia.




MANUEL CORREIA DA SILVA

Furriel miliciano que, no dia 25 de Abril de 1974, comandou a chaimite “Bula” que transportou Marcelo Caetano e ministros do regime deposto para a Pontinha a caminho do exílio.
Foi, depois, empresário gráfico, até a doença o obrigar a abandonar a actividade (2011).







JOSÉ ALVES COSTA

Cabo apontador do carro de combate M 47 que, no dia 25 de Abril de 1974, desobedeceu às ordens do brigadeiro Junqueira dos Reis para disparar sobre a coluna de Santarém comandada por Salgueiro Maia.
José Alves Costa reformou-se como funcionário da fábrica de pneus Continental Mabor.



E falaremos do Livro "Os rapazes dos tanques"  - Histórias na primeira pessoa dos cavaleiros que em 1974 derrubaram a ditadura.



quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

À conversa com ... Mário Augusto

No próximo dia 9 de Março (2018), sexta feira, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com Mário Augusto  a propósito do seu mais recente livro intitulado Caderno Diário da Memória: novos apontamentos da Sebenta do Tempo.

O Autor

Mário Augusto nasceu em março de 1963, em S. Félix da Marinha, perto de Espinho.
É jornalista de televisão desde 1986, autor e apresentador de vários programas de divulgação de cinema.
Começou a carreira no jornal "O Comércio do Porto". Colaborou no "se7e", na revista "Sábado" e no "Público".
Foi um dos fundadores da "SIC". Trabalhou como radialista na "Rádio Comercial", na "Antena 1", na "Antena 3" e na "Rádio Nova", no Porto.
É o jornalista português que mais estrelas de cinema entrevistou para televisão, contando mais de 2 mil entrevistas ao longo de 28 anos.
Fundou e dirigiu a revista "Cinemania".
Realizou e produziu documentários já premiados, foi autor de argumentos para televisão. Na RTP criou e dirige o projecto Academia RTP, destinado a formar e a descobrir novos criadores de audiovisual.
Coordena e apresenta o mais antigo magazine de cinema da televisão portuguesa, o "Janela Indiscreta".
É casado e pai de 3 filhos. Vive onde sempre viveu, em Espinho, uma paisagem à beira-mar que não troca por nada.


O Livro

O baú das memórias não tem fundo. E quando se começa a vasculhar lá dentro, é difícil parar. Se pensou que ficou tudo dito (e recordado) na Sebenta do Tempo, desengane-se. Mário Augusto tem uma memória prodigiosa e promete fazê-lo recordar-se até do cheiro do dinheiro antigo. Ainda se lembra quanto custava um bitoque? A festa que se podia fazer com 20 escudos? Como é que se construía um papagaio de papel? Então e o depilatório Taky? Ainda há muito que recordar, e vai ver que gosta da viagem! «Há um ano, chegava-lhes às mãos "A Sebenta do Tempo". Fui surpreendido pela excelente receção que teve e, por isso, decidi continuar a vasculhar no baú das recordações, tirando notas para passar a limpo as folhas do nosso "caderno diário da memória".

O Gabriel Garcia Márquez disse: "Aquele que não tem memória arranja uma de papel." Não quero que este livro tenha essa função, mas sim que nos proporcione uma bela viagem ao que deixámos para trás. A "Sebenta" e o "Caderno" complementam-se, tudo passado a limpo para não apagar com a borracha do tempo. Divirtam-se, que eu cá diverti-me!"