quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

À conversa com... Richard Zimler

No próximo dia 24 de Janeiro, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal, iremos conversar com o escritor Richard Zimler a propósito do seu novo livro intitulado "A Sentinela".
 
O Autor
Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, um subúrbio de Nova Iorque. Fez um bacharelato em Religião Comparada na Duke University e um mestrado em Jornalismo na Stanford University. Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de São Francisco. Em 1990 foi viver para o Porto, onde lecionou Jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto. Tem atualmente   dupla    nacionalidade,    americana   e portuguesa. Desde 1996, publicou dez romances, uma coletânea de contos e dois livros para crianças.
 
O Livro
Até  que  ponto   um  único  assassinato pode iluminar a crise  moral  em  que  se  encontra o país? 6 de julho de 2012.   Henrique   Monroe,   inspetor-chefe   da   Polícia Judiciária,   é chamado   a   um  luxuoso   palacete  de Lisboa  para   investigar o homicídio de Pedro Coutinho, um  abastado  construtor  civil.  Depois de interrogar a filha  da   vítima,   Monroe começa   a   acreditar  que Coutinho   foi    assassinado    ao   tentar   defender  a perturbada adolescente do violento assédio sexual de algum amigo da família. Ao mesmo tempo, uma pen que o inspetor  descobre  escondida na  biblioteca da casa contém alguns ficheiros  com  indícios  de que a vítima poderá também ter sido silenciada por um dos políticos implicados   na   rede   de   corrupção  que o  industrial montara  para  conseguir  os  seus  contratos.
Tendo como pano de fundo o Portugal contemporâneo, um país traído por uma elite política corrupta, que sofre sob o peso dos seus próprios erros históricos, Richard Zimler criou um intrigante policial psicológico, com uma figura   central que  se debate  com  os seus  demónios pessoais ao mesmo tempo que tenta deslindar um caso que irá abalar para sempre os muros da sua própria identidade.

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