No próximo dia 31 de Outubro, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos conversar com o escritor Manuel Jorge Marmelo sobre o seu mais recente livro intitulado "O tempo morto é um bom lugar".
O Autor
Nasceu em 1971, na cidade do Porto.
É jornalista desde 1989. Em 1994 ganhou o prémio de jornalismo da Lufthansa e
em 1996 a menção honrosa dos Prémios Gazeta de Jornalismo do Clube de
Jornalismo/ Press Club.
O seu primeiro livro, O
Homem que Julgou Morrer de Amor (novela e teatro), inaugurou, em
1996, a coleção Campo de Estreia, da Campo das Letras.
Publicou, depois, Portugués,
Guapo y Matador (romance, 1997), Nome
de Tango (romance, 1998), As
Mulheres Deviam Vir com Livro de Instruções (romance, 1999), O Amor é para os Parvos
(romance, 2000), Palácio
de Cristal, Jardim-Paraíso (álbum, 2000), Sertão Dourado (romance,
2001), Paixões &
Embirrações (crónicas, 2002), Oito
Cidades e Uma Carta de Amor (contos e fotos, 2003), A Menina Gigante
(infantil, 2003) e Os
Fantasmas de Pessoa (romance, 2004).
Tem publicado regularmente textos e contos em diversas antologias e
publicações, em Portugal, no Brasil e em França. Alguns destes textos figuram
neste livro.
Desde julho de 2001, o seu nome consta do Dicionário
de Personalidades Portuenses do Século XX, da Porto Editora, sendo
o mais jovem dos nomes biografados.
Em junho de 2005, com o livro O
Silêncio de Um Homem Só, é-lhe atribuído o Grande Prémio do Conto
Camilo Castelo Branco, da Associação Portuguesa de Escritores em colaboração
com a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
O Livro
Galardoado recentemente com o Prémio Correntes d’ Escritas/Casino da Póvoa
2014, pelo romance Uma
Mentira Mil Vezes Repetida, M.J. Marmelo lança um extraordinário
romance em que temas fundamentais do nosso tempo são tratados com a mais
apurada mestria literária.
Depois de acordar ao lado
do cadáver de Soraya - a mestiça belíssima, estrela televisiva, com quem
mantinha uma relação íntima a pretexto de lhe escrever a autobiografia -, o
jornalista desempregado Herculano Vermelho entrega-se à polícia e é preso. Não
tem memória de nada, nem de que possa ter sido ele a matar a jovem mulher, mas
a prisão parece-lhe ser o lugar ideal, o espaço de sossego e de liberdade (sem
contas para pagar, sem apresentações regulares no centro de emprego, sem
pressões de qualquer espécie), para passar a sua vida em revista, a relação com
as mulheres, e escrever a autobiografia da rapariga morta.
O Tempo Morto É Um
Bom Lugar recria ainda a história da breve vida de Soraya e
conta a investigação pouco ortodoxa que o jornalista veterano João António
Abelha leva a cabo sobre a autoria do crime e, afinal, da própria ficção.
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