quinta-feira, 26 de março de 2015

LUÍS MIGUEL ROCHA (1976 - 2015)



Faleceu hoje o escritor Luís Miguel Rocha, vianense por adopção, que por diversasvezes participou na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo em várias iniciativas culturais, nomeadamente no «À conversa com…». Luís Miguel Rocha nasceu na maternidade Júlio Dinis, no Porto, no dia de São Valentim de 1976. Deram-lhe o nome do avô e de um primo paternos. Passou a infância e a adolescência em Mazarefes, Viana do Castelo.

Frequentou a escola primária de Mazarefes, a Escola Frei Bartolomeu dos Mártires e a Escola de Monte da Ola, completando o ensino secundário na Escola Secundária de Santa Maria Maior. Aos 16 anos escreveu o primeiro capítulo daquele que viria a dar origem, anos mais tarde, aos livros “Um País Encantado” e, posteriormente, publicado com o novo título “A Virgem”. Foi operador de câmara na TVI durante um breve período em que trabalhou na produtora que filmava as missas desse canal. Depois rumou a Londres onde exerceu funções como guionista, tradutor e, por fim, iniciou-se na actividade literária. Começou com “Um País Encantado” em 2005, mas o sucesso internacional chegou com “O Último Papa” que percorreu o mundo e o tornou no primeiro escritor português a ser bestseller do prestigiado Top do New York Times. Seguiu-se o livro “Bala Santa”, “A Mentira Sagrada” e “A Filha do Papa”. Com estes livros liderou também as tabelas de vendas no Reino Unido.

segunda-feira, 23 de março de 2015

segunda-feira, 2 de março de 2015

À conversa com ...Inês Pedrosa

No próximo dia 20 de Março, às 21.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, vamos estar à conversa com a escritora Inês Pedrosa para apresentação do seu mais recente romance intitulado "Desamparo".

 
A Autora
 
Inês Pedrosa nasceu em 1962. Licenciada em Ciências da Comunicação, iniciou a sua carreira jornalística em O Jornal, passando depois pelas redacções de Jornal de Letras Artes e Ideias, O Independente, Marie Claire e Expresso. Manteve durante anos uma crónica semanal no jornal  Expresso, que foi galardoada, em 2007, com o Prémio Paridade da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género. Foi directora da Casa Fernando Pessoa entre 2008 e 2014 e, actualmente, é colunista do Sol. Publicou cinco romances: A Instrução dos Amantes (1992),Nas Tuas Mãos (1997, Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta ( 2002), A Eternidade e o Desejo (2007)e Os Íntimos (2010, Prémio Máxima de Literatura). Editou também duas novelas fotográficas: Carta a Uma Amiga (2005) e Do Grande e do Pequeno Amor (2006) e o livro de contos Fica Comigo Esta Noite (2003). É também autora da Fotobiografia de José Cardoso Pires (1999), da colectânea de biografias 20 Mulheres para o Século XX(2000) do livro de entrevistas  Anos Luz (2004), do livro de crónicas  Crónica Feminina (2005) da narrativa de viagem  No Coração do Brasil – Seis Cartas ao Padres António Vieira (2008) bem como de dois livros infantis:  Mais Ninguém Tem (1991) e A Menina Que Roubava Gargalhadas(2002). Organizou uma antologia de poesia portuguesa, Poemas de Amor (2001) e uma antologia de contos sobre a Amizade (2006). Estreou-se na dramaturgia em 2005, com a peça 12 Mulheres e Uma Cadela, a que se seguiu, em 2006 a peça Socorro, estou grávida!. A sua obra encontra-se publicada no Brasil, em Espanha, em Itália e na Alemanha. O seu romance A Eternidade e o Desejo foi finalista do Prémio Literário Portugal Telecom.
Desamparo, editado em 2015, é o mais recente romance, mas a autora tem já 22 livros publicados, entre romances, contos, crónicas, biografias e antologias. A sua obra encontra-se publicada no Brasil, em Espanha, em Itália e na Alemanha. Romances (todos publicados pela Dom Quixote): A Instrução dos Amantes, Nas Tuas Mãos (Prémio Máxima de Literatura), Fazes-me Falta, A Eternidade e o Desejo, Os Íntimos (Prémio Máxima de Literatura) e Dentro de Ti Ver o Mar.
 
O Livro
 
A saga de uma mulher, Jacinta Sousa, que foi levada do colo da mãe para o Brasil aos três anos e regressa para a conhecer mais de cinquenta anos depois é o ponto de partida deste extraordinário romance de Inês Pedrosa.
“No Brasil eu sempre fui a Portuguesa; em Portugal, passei a ser a Brasileira".
Numa escrita inteligente, límpida e plena de humor, a autora cria um universo singular, uma aldeia em que se cruzam personagens e histórias de vários continentes.
Emigrações e imigrações de ontem e de hoje, seres solitários e escorraçados que procuram novas formas de vida, enquanto tentam sobreviver à maior depressão económica das últimas décadas.
O amor, a traição, o poder, a inveja, o ciúme, a amizade, o crime, o medo, a vingança e sobretudo a morte atravessam este livro que faz a radiografia do Portugal contemporâneo, num enredo cheio de força e originalidade
 
 

A conversa com Rui Cardoso Martins foi assim...