Cândida Pinto
Jornalista portuguesa de rádio e televisão, Cândida Pinto nasceu em 1964, em Torres Vedras. Quando frequentava o 10.º ano do ensino secundário ganhou o gosto pelo jornalismo graças a uma professora que teve, precisamente, na disciplina de Jornalismo. Na sua juventude mudou-se para Lisboa, onde estudou Comunicação Social no Instituto de Ciências Sociais e Políticas. Ainda enquanto era estudante começou a fazer estágios, tendo principiado na Antena 1, canal da Radiodifusão Portuguesa. Cândida Pinto acabou por ficar a trabalhar neste canal público de rádio. Mais tarde, passou para a TSF-Rádio Jornal, pouco depois desta estação privada especializada em informação ter começado a emitir em 1988. Na altura do arranque da TSF, a jornalista estava na RDP e a fazer um curso de formação na Radiotelevisão Portuguesa. Na TSF, trabalhou com jornalistas de renome como Sena Santos, Emídio Rangel, Fernando Alves e Adelino Gomes. Contudo, a paixão pela televisão foi mais forte, especialmente depois de Cândida Pinto ter feito na RTP o curso de formação específica em linguagem televisiva. A sua preferência foi para a área da reportagem.
Quando a SIC - Sociedade Independente de Televisão surgiu, em outubro de 1992, Cândida Pinto era já uma das jornalistas que integravam o quadro redatorial do novo canal privado português. Rapidamente se notabilizou, afirmando-se como uma das melhores repórteres do país. Especializou-se em grandes reportagens e em reportagens de guerra. Assim, como repórter de guerra esteve em locais de conflito, como Angola (1994), Guiné (1998), Kosovo (1999), Timor e Afeganistão (2001).
A 17 de setembro de 2001, Cândida Pinto passou a dirigir a SIC-Notícias, canal especializado em informação que é transmitido através de cabo e que foi lançado em janeiro de 2001. Trocou assim a reportagem pela direção de um canal, um passo que considerou muito interessante do ponto de vista profissional.
Cândida Pinto. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-10-12].
Sinopse
Quis o destino que as vidas de Snu Abecassis e Sá Carneiro se cruzassem um dia, para nunca mais voltarem a ser iguais. A «Princesa que veio do frio», como se referiam a ela, era uma mulher obstinada, forte e cheia de vida. Fundadora das Publicações Dom Quixote, Snu criou uma linha editorial que não se cansava de enfrentar o regime. Ela era uma mulher que não tinha medo de nada. Assim foi Snu na vida profissional, mas também na pessoal, cuja grande paixão com Sá Carneiro desafiou todas as leis do Estado Novo. Por Sá Carneiro, Snu pediu o divórcio, o que era um escândalo na época. Por Snu, Sá Carneiro abandonou um casamento ultra conservador (não conseguindo, porém, de imediato o divórcio). Contra tudo e contra todos, assumiram uma união de facto, muito mal vista na época, e comportavam-se como marido e mulher. Mesmo sabendo que a sua carreira política poderia ficar ameaçada por esta união, Sá Carneiro não desarmou nunca, chegando a dizer inclusive em 1977 que «Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo».
Este livro vai fazê-lo reviver uma das mais emocionantes histórias de amor já vividas em Portugal, uma história inspiradora interrompida apenas pelo trágico acidente/atentado de Camarate, onde ambos ambos perderam a vida. Revivendo a história de Snu e Sá Carneiro o leitor terá ainda a oportunidade de viajar por alguns dos capítulos mais importantes da história da democracia em Portugal, nos quais Sá Carneiro era um dos protagonistas principais.
No passado dia 5 de Novembro, Sábado, 21h30, no Palacete Pinto Leite (Porto) fui a uma conferência da Arq. Paula Santos que retratava a história de uma viagem feita por arquitectos e outras individualidades a Chandigarh (Índia), 1991.
ResponderEliminarA jornalista Cândida Pinto foi uma das individualidades que também participou.
A conferência foi muito interessante pelo seu conteúdo cultural mas também por ver como eram estas pessoas à 20 anos atrás e no risco que corriam em visitar a Índia durante 1 mês (não turística nesta altura)!
Tudo isto para dizer que a Cândida Pinto é uma mulher de coragem e bastante arrojada!
Cumprimentos,
Ana Viana