Ver a grande gaiola branca cheia é muito agradável, ainda mais, por causa desse objecto obsoleto – o livro. A Passarada esteve presente, ouviu e registou o que ouviu e foi mais fotografada do que nunca. Gostei! Aprendi muito, e estas coisas são boas quando se aprende alguma coisa. Aprendi como se escreve um livro, que passos têm de ser dados, a regularidade com que o devemos fazer, etc. E esta cabecita já cansada, recolheu seu ninho cheio de ideias, que lhe afastaram o sono, com tanta agitação. E se escrevesse um livro? Que bom seria ter tanta gente à minha volta! Ideias tenho; sei escrever com alguma facilidade, colocar vírgulas e consultar o dicionário para distribuir umas palavras mais difíceis de tempos a tempos; ainda não estou completamente coca para confundir as personagens e manter alguma coerência; posso sempre aproveitar o que li noutros sítios e, para o lançamento, A Passarada ajuda. Posso contar convosco, não é verdade? Não quero escrever muito Canal 2, não quero escrever light, arrisco-me, com tanta facilidade e ilusão, é a ser ultra-leve…
De uma coisa vim de lá com toda a certeza – não gosto mesmo de Morangos com açúcar…
As bicadas ternas da vossa
Escrevedeira
Biquinho afiado que tens. O escrevedor não teve que esperar muito pelas tuas bicadas. Quanto ao livro, sabes que tens a minha - acho que a de toda a gaiola - bênção... desde que nem ultra-light nem demasiado pesado.
ResponderEliminarUm abraço
Quando se tem colegas como o Carlos Ponte, nada como aproveitar e optar pelo registo mais preguiçoso (até porque hoje é sábado!): fazer minhas as palavras dele. Incondicionalmente. Força!
ResponderEliminarHum... escrever um livro? Daqueles com imensas edições? Falta-te uma coisa: mediatismo.
ResponderEliminarNão apareces nos catálogos cor-de-rosa da Ornitologia, não apareces na caixinha mágica, não tens ares de perua e, ainda por cima, não gostas de Morangos...
Mas não deixes de escrever Escrevedeira porque a Passarada gosta das tuas bicadas!
De certeza que toda a passarada vai apoiar.
ResponderEliminarA Biblioteca Municipal também estará disponível para a apresentação do livro numa sessão de "À conversa com..." que, estou certo, será tão concorrida como a de ontem com Júlio Magalhães! Teremos, no entanto, de ler e analisar o livro com cuidado (mais de 200 páginas, nesta altura, é complicado!)de modo a resultar num chilreio afinado.
Um abraço